segunda-feira, 21 de março de 2016

Vocês já viram a Borboleta 88?

Estava na fazenda, observando as flores do Jardim da minha sogra aqui em Quirinópolis - Goiás, quando me deparei com uma borboleta linda, diferente de todas as outras que já havia visto, ela me chamou atenção pela coloração branca com manchas pretas de suas asas. 

Fui observá-la mais de perto e percebi que nas suas asas tinham pontos pretos que desenhavam perfeitamente o número 88, foi então que reconheci essa espécie de borboleta, pois já havia ouvido falar dela em algum momento. 

Fiquei super feliz, pois ela é uma espécie rara e muito difícil de se ver hoje em dia e logo fui registrar o momento, mas a pequena notável sorrateiramente voou.

Pesquisei mais sobre ela e segue abaixo mais informações sobre ela, espero que gostem.



Nome Científico: Diaethria clymena
Família: Nymphalidae
Ordem: Lepidoptera
Distribuição: Na costa brasileira onde a Mata Atlântica ainda é preservada e no Cerrado (maior bioma do País, que abrange oito Estados: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí, mais o Distrito Federal).
Alimentação: Os frutos que geralmente caem das árvores.
Reprodução: A fêmea coloca ovos isolados na planta-alimento. Ao completar seu ciclo nesta superfície, se transforma em crisálida (estágio intermediário entre a fase lagarta e borboleta; o mesmo de ninfa).

O desenho de suas asas responde ao seu nome popular, borboleta 88. Este número está “impresso” em sua silhueta, como se alguém o tivesse escrito.
Com média de 6 centímetros de envergadura, pode-se considerá-la de porte pequeno. Costuma voar em locais abertos e bem iluminados.
Infelizmente, em consequência da destruição de seu habitat (sobretudo a Mata Atlântica), sua frequência vem diminuindo sensivelmente na natureza.
Fonte: http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2014/12/borboleta-88.html

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Diga não ao projeto que quer acabar com a biodiversidade faunística do nosso País!

Congresso Nacional: Não tirem a proteção de espécies ameaçadas




No final de 2014, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou duas listagens de espécies ameaçadas de extinção, as chamadas Listas Vermelhas: a Portaria nº 444, que reúne mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados terrestres em risco; e a Portaria nº 445, que reúne peixes e invertebrados marinhos. Fruto de um trabalho que reuniu 1.383 especialistas e analisou 12.256 espécies, as listagens geraram muita oposição do setor da pesca e de ruralistas.
Após protestos e uma batalha judicial, a Justiça Federal suspendeu, em junho, a Portaria nº 445: ela que proibia a captura, o transporte, o manejo, armazenamento e comercialização de 475 espécies de peixes ameaçadas no país. O mesmo pode se repetir agora, já que o Congresso pretende votar pela derrubada da outra lista, que protege 698 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados terrestres ameaçadas.
Projeto
O projeto de Decreto Legislativo nº 184, de autoria do senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), derruba a Lista Vermelha com o argumento que o MMA extrapolou suas atribuições: parágrafo dois da Portaria nº 444 estabelece que animais classificados nas categorias Extintas na Natureza (EW), Criticamente em Perigo(CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU) receberão proteção de modo integral “incluindo, entre outras medidas, a proibição de captura, transporte, armazenamento, guarda, manejo, beneficiamento e comercialização”.
Caiado justifica :“(...) a determinação de que as espécies listadas encontram-se sob proteção integral e as restrições, obrigações e condicionantes inovadoras ao sistema normativo ambiental são contraditórias ao princípio da sustentabilidade preconizado nos arts. 170 e 225 da Constituição Federal, que visa promover o desenvolvimento sustentável do País de modo a equilibrar os seus aspectos ambientais, sociais e econômicos. Tais proibições podem gerar a paralisação de atividades agrícolas, já que na lista anexa à portaria constam espécies incluindo insetos e aracnídeos, além da imposição de barreiras comerciais não tarifárias às exportações brasileiras, causando prejuízos sociais e econômicos incomensuráveis ao País”.
O projeto de decreto legislativo recebeu parecer favorável da relatora Ana Amélia (PP-RS) e está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça. E esta é a única comissão que ele precisa passar para chegar ao  Plenário.
Um projeto de decreto legislativo necessita de maioria absoluta pra ser aprovado -- ou seja, o voto de pelo menos 257 deputados e 41 senadores --, e é sancionado pelo presidente do Congresso. Não existe possibilidade do Poder Executivo vetar um decreto legislativo.
É absolutamente essencial não permitir que esse projeto seja aprovado.
Pessoal está rolando na internet uma petição para impedir essa crueldade. Participem nesse link e ajudem a salvar a nossa Fauna.

https://secure.avaaz.org/po/petition/Congresso_Nacional_Nao_tirem_a_protecao_de_especies_ameacadas/?sZRNjkb

Saiba mais: http://bit.ly/1m4hfyP