domingo, 8 de novembro de 2015

Lamentável!

Planeta perdeu 50% de sua fauna em 40 anos

Um gorila das montanhas em Ruanda, país assolado por pobreza e guerras. Foto: © Andy Rouse / naturepl.com


O planeta perdeu metade de seus animais nos últimos 40 anos, segundo um relatório divulgado hoje pela rede WWF, em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres. Segundo o estudo, chamado Living Planet Report (Relatório Planeta Vivo), ao mesmo tempo que a população humana cresceu substancialmente, a população global de animais vertebrados terrestres, aquáticos e marinhos encolheu 52% desde 1970.
Em outras palavras, o número de animais em terra firme, nos rios e nos mares de todo o planeta (a soma de todos os elefantes, ursos, tucanos, onças, peixes e baleias, etc) caiu pela metade em menos de meio século, enquanto que o número de seres humanos seguiu o caminho inverso: praticamente duplicou no mesmo período, passando de aproximadamente 3,5 bilhões para mais de 7 bilhões de pessoas. Uma coisa, obviamente, tem tudo a ver com a outra.
E a tendência é que a situação piore ainda mais daqui para frente, considerando que a população humana global poderá passar de 12 bilhões de pessoas até o final deste século.
O quadro mais preocupante é justamente na “casa do Brasil”, a América Latina: a redução populacional dos vertebrados no continente foi de 83% desde 1970, segundo o WWF.
Apesar de não ser uma publicação científica propriamente dita, o relatório está em consonância com vários trabalhos publicados por cientistas nos últimos anos, que apontam nessa mesma direção de uma “sexta extinção em massa” provocada pelo homem. Em julho, a revista Science publicou uma edição especial dedicada ao tema, com o título Vanishing fauna (Fauna em desaparecimento). Um dos artigos da edição, intitulado Defaunação do Antropoceno, é de co-autoria do pesquisador brasileiro Mauro Galetti, da Unesp de Rio Claro. O artigo destaca que 322 espécies de vertebrados terrestres foram extintas desde o ano 1500, e que as populações das espécies remanescentes mostram declínios da ordem de 25% para vertebrados e 45%, para invertebrados.
“O relatório da WWF é mais um diagnóstico de cientistas independentes mostrando o status das populações de animais em nosso planeta. Ele reforça a ideia de que estamos passando por uma grande defaunação no Antropoceno”, disse Galetti ao Estado, por email. (Antropoceno é o nome que tem sido usado para se referir ao período mais recente da história da Terra, desde que o homem se tornou a força dominante — e ecologicamente mais impactante — do planeta.)
Um planeta e meio. Segundo o relatório, a espécie humana já consome e deteriora recursos naturais (incluindo itens básicos de sobrevivência como água, comida e fertilidade do solo) numa velocidade 50% maior do que a Terra é capaz de repor naturalmente. O que significa dizer que, pelas nossas práticas atuais de consumo, nós precisaríamos de um planeta 50% maior para garantir nossa sobrevivência a longo prazo.
Precisaríamos de 1 Terra e meia; mas, infelizmente, só temos 1. Qual a consequência disso para o futuro? Basta pensar no que aconteceria se você gastasse 50% mais do que o valor do seu salário a cada mês: Você pode até viver uma vida de bacana por um tempo, mas em algum momento a conta chega, e aí a casa cai.
Os números de biodiversidade do relatório são baseados na avaliação de mais de 10 mil populações de mais de 3 mil espécies de vertebrados de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. (ou seja, não leva em conta os invertebrados, como insetos e moluscos, que também passam por maus bocados)
Abaixo, mais alguns destaques do sumário executivo do relatório, que pode ser baixado aqui: http://goo.gl/DJCFim. A versão na íntegra, em inglês, está disponível aqui: http://goo.gl/rtMHq4
Um jovem rinoceronte que teve seu chifre arrancado por caçadores. 
Espécies Terrestres:
“Espécies terrestres diminuíram 39% entre 1970 e 2010 e esta tendência não mostra sinal de desaceleração. A perda de habitat para abrir o caminho para atividades humanas – particularmente para a agricultura, desenvolvimento urbano e geração de energia – agravada pela caça, continua a ser uma grande ameaça.”
Peixe fisgado no Sri Lanka. Foto: Herton Escobar/Estadão 
Espécies de água doce:
“O LPI (Living Planet Index) de espécies de água doce diminuiu em média 76%. As principais ameaças para espécies de água doce são a perda e fragmentação de habitat, poluição e espécies invasoras. Mudanças no nível da água e conectividade dos sistemas de água doce – causado, por exemplo, por irrigação e represas de usinas hidrelétricas – têm um grande impacto nos habitats de água doce.”
Uma raia marinha australiana. Foto: Australian National Fish Collection, CSIRO
Espécies marinhas:
“Espécies marinhas diminuíram 39% entre 1970 e 2010. A redução mais acentuada aconteceu no período entre 1970 e meados dos anos 80, seguido por um período de certa estabilidade, antes de outro período de declínio em anos recentes. As reduções mais marcantes são nos trópicos e Oceano Austral– espécies em declínio incluem tartarugas marinhas, várias espécies de tubarões, e grandes aves marinhas migratórias como o albatroz-errante.”

Fonte: 
Blogs

Herton Escobar

sábado, 7 de novembro de 2015

Traficantes de animais se deram mal. 

Parabéns pelo excelente trabalho ICMBio, IBAMA e Polícia Ambiental.

MAIOR APREENSÃO DOS ÚLTIMOS ANOS RESGATA 383 TARTARUGAS DA AMAZÔNIA





Brasília (06/11/2015) – Uma operação conjunta do Parque Nacional do Viruá, unidade de conservação administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Polícia Ambiental de Roraima (CIPA), finalizada nesta quarta-feira (04), resultou na maior apreensão e soltura de tartarugas adultas da Amazônia dos últimos dez anos. Os animais, chegando a pesar 70Kg, foram encontrados sendo transportados em embarcações por duas quadrilhas de traficantes na região do Baixo Rio Branco, no município de Caracaraí (RR).

Os traficantes foram surpreendidos pela equipe em dois locais diferentes no rio Branco, o primeiro a uma distância de 90 km e o segundo a 180 Km da sede do município. Com o primeiro grupo, foram apreendidas 225 tartarugas, próximo à foz do rio Anauá, e com o segundo 168 indivíduos, em área próxima à comunidade de Santa Maria do Boiaçu.

“Nós conseguimos fazer os dois flagrantes porque tínhamos encerrado outra operação na véspera e eles pensaram que não voltaríamos tão rápido”, explicou Samuel Rodrigues, técnico do Parque Nacional do Viruá (ICMBio). Fora isso, segundo ele, os flagrantes foram à noite, no momento em que os dois grupos faziam o transporte dos animais. “O trabalho noturno nesses casos é fundamental para garantir o sucesso do flagrante”, disse.

De acordo com os fiscais, as tartarugas estavam sendo mantidas aprisionadas há mais de 15 dias pelos traficantes, em pequenos cercados escondidos na mata chamados currais. “A gente até consegue localizar os currais, mas é muito difícil. Eles afundam as canoas ou as escondem na mata para despistar a localização do cativeiro, aí fica mais difícil, considerando que são mais de 300 Km de margens para fiscalizar”, relatou Rodrigues.

A região possui grandes tabuleiros de desova de tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa), cujas fêmeas se tornam mais vulneráveis à captura no período reprodutivo, que ocorre durante a estação seca, quando o nível dos rios baixa e se formam as praias de areia. Segundo os fiscais, quando elas sobem nas praias para depositarem seus ovos, os traficantes as viram de casco para baixo, imobilizando-as para serem recolhidas e levadas até os currais. No cativeiro, elas são estocadas amontoadas, sem água nem alimento, até o dia do transporte.

No entanto, o principal método de captura é ainda mais cruel. De acordo com o fiscal Sebastião Ferreira Jr. (IBAMA), a grande maioria dos indivíduos são capturados com o uso do chamados “capa-sacos”, uma espécie de rede de malha grossa, que pode chegar a 200m de comprimento. “Eles são estirados de uma margem à outra do rio e ficam abertos para que os animais possam entrar. Há casos em que a gente encontra boto, peixe-boi e outros animais, que muitas vezes acabam morrendo porque os animais não podem subir pra respirar”.

Na operação, foram lavrados 05 autos de infração, totalizando 7 milhões e 500 mil reais em multas, e apreendidos 04 embarcações e 05 motores fluviais, que estavam em poder dos 10 traficantes. “Além da multa administrativa, o IBAMA faz a comunicação de crime ao Ministério Público, eles serão investigados e responderão judicialmente”, explicou Ferreira Jr.

Com esta nova apreensão, o Parque Nacional do Viruá já totaliza mais de 1.700 tartarugas da Amazônia resgatadas da ação de traficantes e devolvidas aos rios da região com vida nos últimos cinco anos. O número é um recorde para a toda a Amazônia no que se refere à apreensão e soltura de tartarugas adultas na região. Apenas este ano, já são 590 tartarugas adultas salvas graças às ações conjuntas.

Segundo Beatriz Lisboa, analista ambiental do ICMBio, o sucesso das operações se deve sobretudo ao trabalho em parceria juntamente ao IBAMA e à Policia Ambiental de Roraima (CIPA), às estratégias de inteligência e ao uso de equipamento próprio do parque. “Apesar de todas essas apreensões se darem fora dos limites da unidade de conservação, a gestão do Parque Nacional do Viruá tem feito um grande esforço para viabilizar essas ações porque sem a parceria dos órgãos ambientais, a população de tartarugas da região seria drasticamente reduzida em poucos anos”.

As ações de combate ao tráfico de quelônios (animais de casco) na região seguem até o final do verão, em abril de 2016, e são custeadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) do Ministério do Meio Ambiente. As tartarugas apreendidas, algumas estimadas em até cem anos de idade, foram devolvidas com vida ao rio Branco.

Fonte: ICMBio
Que triste!

    Após período de estresse, cacatua arranca as próprias penas


    Um caso que mostra como pode ser o comportamento de animais com grande carga de estresse vem chamando a atenção e comovendo várias pessoas nas redes sociais desde o fim de setembro.
    A cacatua Hobby, uma fêmea, arrancou todas as penas do corpo após passar por longos períodos de estresse físico e psicológico. O caso foi divulgado pelo santuário Tallgrass Parrot, do Kansas (EUA), que resgatou o animal.
    De acordo com informações da instituição, o animal foi abandonado pelos seus donos, o que pode ter agravado seu estado de estresse. O comportamento de automutilação, segundo tratadores, é comum em diversas espécies de aves quando elas estão expostas a situações deste tipo.


    “Ela chegou ao santuário hoje a noite [30/9]. Uma faixa mostra que ela foi chocada em 1996. Ela es´ta com cheiro de bitucas de cigarro e lixo apodrecido. Ela é o motivo de nós fazermos o que fazemos” diz um postna página do santuário no Facebook.
    Após ser resgatada, a cacatua passou por tratamento veterinário e deve se recuperar dos machucados causados pelo próprio bico em alguns meses.


    Fonte: topbiologia.com

    domingo, 1 de novembro de 2015

    Galera olha que interessante

    Vídeo emocionante mostra cervo seguindo homem que o salvou


    Um vídeo registrou o momento em que um filhote de cervo se recusa abandonar a companhia do lituano Darius Sasnauskas que o salvou da morte. Não há informações sobre o local da gravação.
    Segundo informações do Mirror, o bebê cervo enfrentou algumas dificuldades com uma das suas patas dianteiras e, após algum tempo com dores, não conseguiu mais andar. Impedido de acompanhar a mãe e o irmão, o animal foi deixado pela família em campo aberto para os predadores.
    Darius, um observador da espécie, encontrou o filhote machucado e o levou para casa. Com a recuperação em andamento, o pequeno cervo se apegou ao homem e criou amizade com o cachorro dele, Mack.
    No entanto, apesar do carinho, Darius afirmou que sempre soube que o melhor lugar para o animal era a natureza. Portanto, ele retornou com o cervo a floresta para deixá-lo com sua mãe, mas foi surpreendido ao ver que o filhote não saiu de seu lado.
    Nas imagens, publicadas por Darius em sua conta no YouTube, é possível vê-lo se afastando da mata enquanto o cervo lhe segue. Em seguida, o observador corre em direção a um portão e é seguido na mesma intensidade pelo animal.
    "Eu não apoio manter animais selvagens como estimação, mas este caso é especial. O cervo foi curado e liberado para sua família. A mãe e os dois outros filhotes ainda estão nas redondezas", escreveu Darius na descrição do vídeo, que já alcançou mais de 1 milhão de visualizações.






    O bebê cervo e Mack, amigos inseparáveis (Foto: Reprodução/YouTube)

    Assista o vídeo abaixo:





    Fonte: Redação RedeTV!


    Já viu filhote de pombo?



    Uma pombinha fez um ninho na varanda da minha casa e a partir daí comecei a observar o cuidado dela com o ovo, como passava horas e horas lá no ninho. Sempre a observava de uma certa distância para não afugentá-la e com o passar do tempo ela já estava acostumada com a minha presença. 
    Com o decorrer dos dias o filhote saiu do ovo e pude observar em algumas ocasiões ela o alimentando. O tempo foi passando o filhote estava cada vez maior e ainda permanecia no ninho, vi que ele já estava quase do tamanho da mãe e ainda não voava e nem se alimentava sozinho. 
    Fiquei me perguntando se tal comportamento era normal e pesquisei mais a respeito e encontrei o artigo abaixo:

    A lenda urbana da invisibilidade dos filhotes de pombo pode finalmente ter encontrado uma explicação científica para desvendá-la.
    O que não falta são pombos voando pelas cidades e ciscando pelos cantos. Mas e seus filhotes? Alguém já viu? A verdade é que para sobreviver quase como um símbolo da selva de pedras, os pombos escolhem lugares altos e escondidos para seus ninhos, como torres de igrejas, pontes e prédios abandonados.
    Como os filhotes costumam ficar bastante tempo no ninho antes de arriscar os primeiros voos, de fato é bem difícil vê-los pelas ruas. Os pequenos pombos ficam até 40 dias no ninho enquanto são alimentados pelos pais.
    Quando finalmente estão prontos para sair por aí os pombinhos já tem aparência adulta e se misturam aos outros pombos sendo difícil distingui-los. Simples não?
       Fonte: BBC

    segunda-feira, 5 de outubro de 2015

    Dia 05 de Outubro - Dia das AVES



    Você sabia que no dia 05 de outubro é comemorado o “Dia da Ave”?

    A data comemorativa foi instituído pelo Decreto nº 63.234, de 12 de setembro de 1968 assinado pelo então Presidente Artur da Costa e Silva e fixava o dia 15 de setembro como “Dia da Ave”. O Decreto foi revogado pelo Decreto 9.675, de 03 de outubro de 2002 assinado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso no qual transferia a data para 5 de outubro. 
    Além disso, o documento definiu também que o símbolo do “Dia das Aves” é o Sabiá, considerada a Ave Nacional do Brasil.

    O Brasil é o terceiro país do mundo em variedade de aves. Há décadas várias espécies de aves vem sofrendo grandes impactos, ou seja pelo intenso tráfico de animais silvestres ou pelo intenso desmatamento de grandes florestas.
    O Brasil é o terceiro país do mundo em variedade de aves. Há décadas várias espécies de aves vem sofrendo grandes impactos, ou seja pelo intenso tráfico de animais silvestres ou pelo intenso desmatamento de grandes florestas. A perda do hábitat é um dos grandes fatores pelas inúmeras espécies estarem desaparecendo.
    Cada vez mais tem aumentado o número de aves nas cidades. Os programas de arborização urbana e pessoas tem plantado mais árvores em suas casas e ruas, isto é um grande atrativo para inúmeras espécies de aves que vem atrás de alimento, como frutas e sementes.
    As Unidades de Conservação foram criadas para a conservação e preservação de ecossistemas, sendo que muitos deles abrigam inúmeras espécies, principalmente aves, sendo a maioria ameaçadas de extinção, como o papagaio de cara-roxa, o japim, a gralha-azul, o maçarico-rasteiro, o tucano-de-bico-verde, o flamingo, o macuco, a ararinha-azul, a maria-faceira entre outras.

    Como conservar e proteger as aves:

    • Recusando-se a comprar e a comercializar animais silvestres
    • Não mantendo animais em cativeiro
    • Não matando e nem sacrificando-os
    • Denunciando aqueles que assim o fazem ou persuadindo a que mudem de comportamento
    • Não jogando detritos nos cursos d'água, rios, igarapés e nem desmatando as suas margens   
    • Evitando adquirir produtos poluentes, cujo refugo não seja biodegradável e preservando áreas verdes.
    • Aprendendo e difundindo conhecimento entre os colegas, associando-se a uma associação ou entidade ambientalista
    • Plante árvores e arbustos frutíferos
    • Plante e mantenha em seu quintal ou sítio, plantas, arbustos e fruteiras que as aves possam utilizar para comida e abrigo (quanto maior a variedade de fruteiras, maiores serão as possibilidades de atrair uma variedade de pássaros visitantes)
    • Algumas espécies de árvores frutíferas atraem muitos pássaros, como o mamoeiro, a goiabeira, a ingazeira, a acerola, o jambeiro, a mangueira entre outras. Não colete todas as frutas, deixe algumas para as aves e insetos. Muitos pássaros incluem em sua dieta alimentar estes insetos que são atraídos pelas frutas maduras.

    domingo, 4 de outubro de 2015

    01/10/2015 08h19 - Atualizado em 01/10/2015 08h31

    Três homens são presos com 300 aves silvestres em casa de Goiás


    Segundo a PM, pássaros, que incluem filhotes de arara-azul, era maltratados.
    Capturadas na Bahia e em Tocantins, aves seriam vendidas em São Paulo.




    Filhotes de arara-azul encontrados em casa em Aparecida de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
    Filhotes de arara-azul encontrados em casa em Aparecida de Goiânia 


    Cerca de 300 aves foram encontradas, na quarta-feira (30), dentro de gaiolas em uma casa de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Dentre elas há espécies ameaçadas de extinção, como filhotes de arara-azul. Três homens foram presos no local.
    Segundo o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, muitas aves estavam com sinais de maus-tratos. “Estavam mal acondicionados, alguns, inclusive, com sede. Dava para ver que os animais estavam amontoados, um em cima do outro, realmente em condições que caracterizam maus-tratos”, disse o capitão Cláudio Fernandes.
    Os policiais informaram que as aves foram capturadas na Bahia e em Tocantins. Elas seriam vendidas em São Paulo.
    A PM se dirigiu ao imóvel após receber uma denúncia anônima de que o local era um ponto de venda de drogas. No entanto, ao chegar na casa, que pertence a um dos homens detidos, acharam os pássaros.
    Os policiais apreenderam na residência duas espingardas e uma arma de fabricação caseira. Para a corporação, o armamento era usado para abater as mães dos filhotes.
    Os homens presos e as armas foram levados para a sede da Polícia Federal em Goiânia. De acordo com a PM, a multa para crimes ambientais deste tipo varia de R$ 3 a R$ 5 mil, mais R$ 500 por animal apreendido.
    Os policiais levaram as aves para o Centro de Triagem de Animais Silvestre (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Na unidade será avaliado se as aves têm condições de voltar ao meio ambiente.
    Fonte: G1 Goiás

    Polícia Civil apura furto de animais no zoológico de Sapucaia do Sul, no RS

    Investigação aponta que ocorrências foram registradas em setembro.
    Javalis e aves como araras e papagaios foram levados do parque.




    A Polícia Civil está investigando o furto de animais do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
    De acordo com a ocorrência, javalis e aves como araras e papagaios foram levados. Os furtos foram registrados em setembro.
    “Houve uma sequência de fatos no mês de setembro, e a Polícia Civil já abriu um inquérito policial e estamos apurando os casos”, disse ao G1 o delegado Mauro Duarte de Vasconcellos, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Meio Ambiente do estado.
    Também foram furtados do zoo alguns objetos do setor administrativo, crime que está sendo apurado pela 1ª Delegacia de Sapucaia do Sul. Os detalhes, no entanto, não são divulgados.
    Procurada pela reportagem, a direção do zoo confirmou o furto, mas também se disse impedida de fornecer mais informações. “Por orientação da Polícia Civil, para não atrapalhar as investigações”, explicou o biólogo Eduardo Tolanczyk, responsável pelo setor de zoologia do local.

    Fonte: G1 RS

    quarta-feira, 23 de setembro de 2015

    CRIME AMBIENTAL


        É grande o número de animais silvestres mortos na região, devido a ação de caçadores.

       A denúncia é de que nos municípios de Quirinópolis e Gouvelândia (e em outros também), os caçadores têm abatido muitas capivaras, catetos, pacas e outros animais, inclusive com a finalidade de comercializar a carne.
             Funcionários de usinas dizem que já encontraram até 6 cabeças de animais amontoadas, jogadas no meio do matagal, depois de terem sido descarnadas pelos caçadores.

       O delegado de polícia, Tommaso Leonardi, ressalta que a fiscalização é feita pela polícia ambiental, mas lembra que a caça é crime e os infratores estão sujeitos às sanções previstas na legislação, inclusive, com a prisão.

    Fonte: Barrados.net

      Gorila de zoológico não superou a morte de seu filhote e tenta há 1 semana acordá-lo


      Uma mãe gorila chamada Shira, do jardim zoológico de Frankfurt, na Alemanha, parece não se conformar com a morte de seu filhote.
      Uma semana após o incidente, ela anda freneticamente através de sua jaula, tentando fazer de tudo para seu bebê acordar, desesperadamente.
      Seu filhote morreu de forma misteriosa após uma semana de vida e, em imagens feitas por funcionários do zoológico, é possível notar a tristeza e o desespero em seu rosto. À noite, ela coloca o bebê gorila morto sobre sua barriga e ao acordar, continua tentando fazer com que ele se mova.
      Quinta-feira passada o bebê estava bem, pela manhã, mas na parte da tarde ele morreu de repente e sem aviso. Nós ainda não temos nenhuma ideia do que causou isso”, disse o diretor do zoológico, professor Manfred Niekisch.
      Funcionários do zoológico pretendem recuperar o filhote quando a mãe, de dez anos de idade, finalmente soltar o cadáver para uma autópsia. Professor Niekisch explicou que os gorilas possuem sentimentos parecidos com o de humanos, justificando a relutância da gorila em abandonar o filhote. “Isto acontece frequentemente com os gorilas. O vínculo entre mães e seus bebês é particularmente íntimo. Shira precisa de tempo e espaço para compreender e aceitar sua perda”, explicou.
      O filhote era o segundo que ela deu à luz. Em maio do ano passado seu filhote, Tandu, também morreu, mas com seis meses, após pegar uma infecção viral letal. Assim como agora, ela também ficou abraçada e tentando acordá-lo.
      Então, quando ela percebeu que toda a esperança seria inútil, ela deitou-o em um canto tranquilo de seu abrigo e se afastou para chorar sozinha em sua cama. “Vamos esperar ela largar o bebê, recuperá-lo e descobrir o que o matou”, finalizou Niekisch.

      Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail

      Dia da Defesa da Fauna


      Comemorou-se ontem, 22 de Setembro, o Dia da Defesa da Fauna.

       Para conservar o habitat dos animais e proteger a existência das espécies no Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realiza diversas ações de proteção da fauna e flora brasileiras, como a verificação das espécies ameaçadas de extinção e a implementação de Planos de Ação Nacionais (PANs), que colocam em prática estratégias de conservação da biodiversidade.
      "A data é importante para reflexão quanto a importância da conservação da vida animal. É também um dia de conscientização quanto ao desmatamento das florestas, tráfico de animais e a ocupação humana desenfreada, principais fatores de ameaça à conservação das espécies", contou a coordenadora de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade/ICMBio, Rosana Subirá.
      "Entre as ações propostas pelo ICMBio para proteger essas espécies está a criação de novas Unidades de Conservação (UCs), educação e conscientização da população quanto a vulnerabilidade da espécie", explicou a coordenadora substituta de Planos de Ação de Espécies Ameaçadas, Marília Marini.
      Os Planos de Ação envolvem comunidades científicas, pesquisadores, comunidades tradicionais e variam de acordo com a necessidade de cada espécie. Além disso, a população também tem papel fundamental na conservação da fauna brasileira.
      "Não comprar animais silvestres, evitar a caça, não comprar carne de caçadores e impedir o desmatamento são algumas das ações que contribuem para a diminuição das espécies ameaçadas", garantiu Marília.
      Estudos sobre a fauna brasileira
      Nos últimos quatro anos, o ICMBio realizou, junto com mais de 929 especialistas do Brasil e do mundo e 188 instituições nacionais e internacionais, estudos sobre o estado de conservação da fauna brasileira, com foco nos animais vertebrados e alguns invertebrados. Ao todo, foram 7.648 espécies estudadas, o que representa 74% dos vertebrados do Brasil.


      De acordo com esse inventário, 88% das espécies estudadas estão fora do risco de extinção. Entretanto, 11 espécies estão extintas no território brasileiro e 1.051 estão em alguma categoria de risco de extinção.

      Além disso, 126 espécies melhoraram seu estado de conservação em relação à última avaliação, de 2002, e 77 devem sair da Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, como é o caso da baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae), cuja população passou de 500 indivíduos em 1980 para mais de 15 mil em 2012.
      Respeito a Meta 12 de Aichi


      Em maio deste ano, a Ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, assumiu, no âmbito da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), o compromisso de adotar medidas para prevenir a extinção de espécies por meio da Meta 12 de Aichi, relatório de preservação da biodiversidade que estabelece objetivos para o desenvolvimento sustentável.



      O objetivo é que até 2020 o risco de extinção de espécies ameaçadas chegue próximo a zero, com melhoras significativas na situação de conservação daquelas que estão em declínio ou em alguma categoria de risco. Para isso, além de contribuir administrando as UCs, o ICMBio protegerá as espécies e reforçará o combate aos crimes ambientais

      Fonte:



      sexta-feira, 24 de julho de 2015

      Animais da fauna brasileira que podem desaparecer 



      Tartaruga-verde ('Chelonia mydas')
      (Foto: Projeto Tamar/Divulgação)

      Tartaruga-verde ('Chelonia mydas')

      Essa tartaruga, que chega a ter 1,5 metro de comprimento, vive nas zonas costeiras do Brasil, do Rio de Janeiro até as praias da região Nordeste. A espécie está na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 1996 e, no Brasil, entrou para o relatório do Ministério do Meio-Ambiente em 2003. Ela habita o Nordete do Brasil e, no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, há apenas 17 fêmeas e os estudos indicam uma diminuição de 48% a 67% no número de fêmeas que se reproduzem nos últimos anos. Os principais riscos à espécie são, além da caça, a captura acidental dos ovos em redes de pesca e a poluição dos mares, que impede sua reprodução. No Brasil, o Tamar, projeto de conservação internacionalmente reconhecido, têm contribuído para a manutenção da espécie.

      Boto-cor-de-rosa ('Inia geoffrensis')
      (Foto: Folhapress/VEJA)

      Boto-cor-de-rosa ('Inia geoffrensis')

      Maior golfinho de água doce do mundo, com o macho que pode medir até 2,5 metros de comprimento, o boto-cor-de-rosa era abundante nos rios da Bacia Amazônica. Sua população começou a diminuir nos anos 1990 por causa da mortalidade acidental, decorrente da pesca e da poluição dos rios. Nos anos 2000, começou a ser caçado para servir de isca ao peixe piracatinga, muito apreciado na região, e a população tende a diminuir ainda por causa das secas e da construção de hidrelétricas no Amazonas, que afetam o habitat do animal e reduzem sua alimentação. Estima-se que sua população pode diminuir em 50% nos próximos 30 anos, o que levou à classificação de espécie em perigo na lista do Ministério do Meio Ambiente.

      Lobo-guará ('Chrysocyon brachyurus')
      (Foto: Heitor Feitosa/VEJA)

      Lobo-guará ('Chrysocyon brachyurus')

      A população desse lobo, que habita o cerrado brasileiro, tem diminuído desde a década de 1980, devido ao desmatamento da região central e sul do Brasil. De acordo com os pesquisadores, nos próximos 21 anos, a espécie deve diminuir quase 30%. O lobo-guará tem longas pernas, orelhas grandes e pelagem avermelhada e chega a ter pouco mais de 1 metro de comprimento, fora a cauda que tem entre 38 e 50 centímetros. É classificado como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 1982 e está na lista de espécies em perigo para o Ministério do Meio Ambiente.

      Ararinha-azul ('Cyanopsitta spixii')
      (Foto: VEJA.com/Estadão Conteúdo)

      Ararinha-azul ('Cyanopsitta spixii')

      A história da ararinha-azul no Brasil é trágica. Conhecidas há 150 anos, existiam apenas três exemplares em 1986 – que não se reproduziram. Desde outubro de 2000, ninguém mais encontrou nenhuma ararinha-azul na natureza, apesar de terem sido percorridos mais de 55.000 quilômetros desde 1990 em busca dos pássaros. O que provavelmente levou à extinção da ave de pouco mais de 55 centímetros de comprimento e plumagem em vários tons de azul foi o tráfico de animais e a degradação de seu ambiente, no sertão da Bahia e Pernambuco. É considerada extinta na natureza pelo Ministério do Meio Ambiente e a IUCN.

      Tatu-bola ('Tolypeutes tricinctus')
      (Foto: Mark Payne-Gill/AFP/VEJA)

      Tatu-bola ('Tolypeutes tricinctus')

      Mascote da Copa deste ano no Brasil, o tatu-bola foi classificado como espécie em perigo em 1994 pela IUCN. É animal nativo do Norte e Nordeste brasileiro. Devido à caça e à diminuição de 45% da caatinga entre os anos de 1965 e 1985, sua população caiu pela metade. A principal característica desse bicho, que gosta de cavar buracos e tem um tamanho médio de 36 centímetros de comprimento, é se enrolar completamente dentro da carapaça e virar uma bola para fugir dos predadores.

      Mico-leão-dourado ('Leontopithecus rosalia')


      Mico-leão-dourado ('Leontopithecus rosalia')

      O declínio da população do mico-leão-dourado se deve ao desmatamento de seu habitat, na Mata Atlântica fluminense. Acredita-se que, dos 6.000 quilômetros quadrados, restem apenas 500 quilômetros quadrados para a espécie habitar. Devido aos esforços de conservação, o número de animais, que exibe a pelagem ruiva e dourada e tem pouco mais de 26 centímetros de comprimento, aumentou nos últimos anos e deixou de estar criticamente em perigo em 2003.


      Tamanduá-bandeira ('Myrmecophaga tridactyla')



      Tamanduá-bandeira ('Myrmecophaga tridactyla')

      Estima-se que, nos últimos 26 anos, pelo menos 30% da população de tamanduás-bandeira tenha desaparecido no Brasil. A espécie, que se alimenta de formigas e pode ultrapassar os 2 metros de comprimento, vive em quase toda a América do Sul. Por causa do desmatamento das florestas da região, é considerada uma espécie vulnerável desde 1982 pela lista da IUCN.

      Baleia-azul ('Balaenoptera musculus')

      Baleia-azul ('Balaenoptera musculus')

      Calcula-se que menos de 1% dos animais tenha resistido à caça comercial, que começou em 1904. A baleia-azul é tida como espécie em perigo desde 1986 pela IUCN e, no Brasil, recebeu a classificação de criticamente em perigo. Com até 30 metros de comprimento e 180 toneladas, ela habita todos os oceanos da Terra. De acordo com um relatório de 2002, apenas 5 000 a 12 000 dessas baleias devem ainda existir no mundo.

      Onça-pintada ('Panthera onca')

      Onça-pintada ('Panthera onca')

      Apesar de viver em quase todo o Brasil, os pesquisadores estimam que existem menos de 10 000 onças pintadas em todo o país. As principais ameaças à espécie são a perda do habitat, relacionada à expansão agrícola e urbanização, e a caça. Nos últimos 27 anos, sua população diminuiu em 30% e um decréscimo semelhante deve ocorrer nos próximos 27 anos. O animal, que chega a cerca de 1,50 metro de comprimento da ponta do focinho à cauda, é classificado como vulnerável pela lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente.
      Arara-azul-de-lear ('Anodorhynchus leari')

      Arara-azul-de-lear ('Anodorhynchus leari')

      Os pesquisadores que existam apenas 228 indivíduos desse tipo de arara que, no Brasil, habita o nordeste da Bahia. A principal ameaça à espécie é o tráfico de animais silvestres e a diminuição do seu habitat. No entanto, iniciativas de conservação locais estão conseguindo aumentar o número de araras na natureza. É considerada uma espécie em perigo pelo Ministério do Meio Ambiente e pela IUCN.

      Fonte: http://veja.abril.com.br/