sexta-feira, 24 de julho de 2015

Animais da fauna brasileira que podem desaparecer 



Tartaruga-verde ('Chelonia mydas')
(Foto: Projeto Tamar/Divulgação)

Tartaruga-verde ('Chelonia mydas')

Essa tartaruga, que chega a ter 1,5 metro de comprimento, vive nas zonas costeiras do Brasil, do Rio de Janeiro até as praias da região Nordeste. A espécie está na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 1996 e, no Brasil, entrou para o relatório do Ministério do Meio-Ambiente em 2003. Ela habita o Nordete do Brasil e, no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, há apenas 17 fêmeas e os estudos indicam uma diminuição de 48% a 67% no número de fêmeas que se reproduzem nos últimos anos. Os principais riscos à espécie são, além da caça, a captura acidental dos ovos em redes de pesca e a poluição dos mares, que impede sua reprodução. No Brasil, o Tamar, projeto de conservação internacionalmente reconhecido, têm contribuído para a manutenção da espécie.

Boto-cor-de-rosa ('Inia geoffrensis')
(Foto: Folhapress/VEJA)

Boto-cor-de-rosa ('Inia geoffrensis')

Maior golfinho de água doce do mundo, com o macho que pode medir até 2,5 metros de comprimento, o boto-cor-de-rosa era abundante nos rios da Bacia Amazônica. Sua população começou a diminuir nos anos 1990 por causa da mortalidade acidental, decorrente da pesca e da poluição dos rios. Nos anos 2000, começou a ser caçado para servir de isca ao peixe piracatinga, muito apreciado na região, e a população tende a diminuir ainda por causa das secas e da construção de hidrelétricas no Amazonas, que afetam o habitat do animal e reduzem sua alimentação. Estima-se que sua população pode diminuir em 50% nos próximos 30 anos, o que levou à classificação de espécie em perigo na lista do Ministério do Meio Ambiente.

Lobo-guará ('Chrysocyon brachyurus')
(Foto: Heitor Feitosa/VEJA)

Lobo-guará ('Chrysocyon brachyurus')

A população desse lobo, que habita o cerrado brasileiro, tem diminuído desde a década de 1980, devido ao desmatamento da região central e sul do Brasil. De acordo com os pesquisadores, nos próximos 21 anos, a espécie deve diminuir quase 30%. O lobo-guará tem longas pernas, orelhas grandes e pelagem avermelhada e chega a ter pouco mais de 1 metro de comprimento, fora a cauda que tem entre 38 e 50 centímetros. É classificado como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 1982 e está na lista de espécies em perigo para o Ministério do Meio Ambiente.

Ararinha-azul ('Cyanopsitta spixii')
(Foto: VEJA.com/Estadão Conteúdo)

Ararinha-azul ('Cyanopsitta spixii')

A história da ararinha-azul no Brasil é trágica. Conhecidas há 150 anos, existiam apenas três exemplares em 1986 – que não se reproduziram. Desde outubro de 2000, ninguém mais encontrou nenhuma ararinha-azul na natureza, apesar de terem sido percorridos mais de 55.000 quilômetros desde 1990 em busca dos pássaros. O que provavelmente levou à extinção da ave de pouco mais de 55 centímetros de comprimento e plumagem em vários tons de azul foi o tráfico de animais e a degradação de seu ambiente, no sertão da Bahia e Pernambuco. É considerada extinta na natureza pelo Ministério do Meio Ambiente e a IUCN.

Tatu-bola ('Tolypeutes tricinctus')
(Foto: Mark Payne-Gill/AFP/VEJA)

Tatu-bola ('Tolypeutes tricinctus')

Mascote da Copa deste ano no Brasil, o tatu-bola foi classificado como espécie em perigo em 1994 pela IUCN. É animal nativo do Norte e Nordeste brasileiro. Devido à caça e à diminuição de 45% da caatinga entre os anos de 1965 e 1985, sua população caiu pela metade. A principal característica desse bicho, que gosta de cavar buracos e tem um tamanho médio de 36 centímetros de comprimento, é se enrolar completamente dentro da carapaça e virar uma bola para fugir dos predadores.

Mico-leão-dourado ('Leontopithecus rosalia')


Mico-leão-dourado ('Leontopithecus rosalia')

O declínio da população do mico-leão-dourado se deve ao desmatamento de seu habitat, na Mata Atlântica fluminense. Acredita-se que, dos 6.000 quilômetros quadrados, restem apenas 500 quilômetros quadrados para a espécie habitar. Devido aos esforços de conservação, o número de animais, que exibe a pelagem ruiva e dourada e tem pouco mais de 26 centímetros de comprimento, aumentou nos últimos anos e deixou de estar criticamente em perigo em 2003.


Tamanduá-bandeira ('Myrmecophaga tridactyla')



Tamanduá-bandeira ('Myrmecophaga tridactyla')

Estima-se que, nos últimos 26 anos, pelo menos 30% da população de tamanduás-bandeira tenha desaparecido no Brasil. A espécie, que se alimenta de formigas e pode ultrapassar os 2 metros de comprimento, vive em quase toda a América do Sul. Por causa do desmatamento das florestas da região, é considerada uma espécie vulnerável desde 1982 pela lista da IUCN.

Baleia-azul ('Balaenoptera musculus')

Baleia-azul ('Balaenoptera musculus')

Calcula-se que menos de 1% dos animais tenha resistido à caça comercial, que começou em 1904. A baleia-azul é tida como espécie em perigo desde 1986 pela IUCN e, no Brasil, recebeu a classificação de criticamente em perigo. Com até 30 metros de comprimento e 180 toneladas, ela habita todos os oceanos da Terra. De acordo com um relatório de 2002, apenas 5 000 a 12 000 dessas baleias devem ainda existir no mundo.

Onça-pintada ('Panthera onca')

Onça-pintada ('Panthera onca')

Apesar de viver em quase todo o Brasil, os pesquisadores estimam que existem menos de 10 000 onças pintadas em todo o país. As principais ameaças à espécie são a perda do habitat, relacionada à expansão agrícola e urbanização, e a caça. Nos últimos 27 anos, sua população diminuiu em 30% e um decréscimo semelhante deve ocorrer nos próximos 27 anos. O animal, que chega a cerca de 1,50 metro de comprimento da ponta do focinho à cauda, é classificado como vulnerável pela lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente.
Arara-azul-de-lear ('Anodorhynchus leari')

Arara-azul-de-lear ('Anodorhynchus leari')

Os pesquisadores que existam apenas 228 indivíduos desse tipo de arara que, no Brasil, habita o nordeste da Bahia. A principal ameaça à espécie é o tráfico de animais silvestres e a diminuição do seu habitat. No entanto, iniciativas de conservação locais estão conseguindo aumentar o número de araras na natureza. É considerada uma espécie em perigo pelo Ministério do Meio Ambiente e pela IUCN.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

Consulta pública para Criação de Unidade de Conservação em Quirinópolis-Goiás.



A prefeitura de Quirinópolis realizou na tarde desta terça-feira 21/07, no auditório Joldão Garcia da Silveira na câmara municipal de vereadores, à Consulta pública para Criação da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Serra da Fortaleza.
O objetivo da criação, é de além da conservação das plantas e dos animais raros e ameaçados de extinção, está unidade de conservação servirá de um laboratório natural para atividades de pesquisa e educação ambiental. 
A manutenção de ambientes naturais no município contribui também com a qualidade de vida da população.
Com a criação desta unidade, Quirinópolis passa a fazer parte de um grupo seleto de municípios brasileiros que conservam uma porção do bioma do Cerrado. Lembrando que o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e, uma das áreas mais ricas e ameaçadas do planeta. 

Segue abaixo pdf do estudo realizado para implantação da Unidade de Conservação em Quirinópolis - GO. 

http://www.4shared.com/office/DwuMrRnDba/Estudo__tcnico_para_criao_de_u.html

Fonte: 
http://www.quirinopolis.go.gov.br/estrutura/galeria/noticias.php?id=1973

Ambientalistas alertam para risco de extinção do pangolim



Pangolim carrega o bebê na cauda em zoológico da Indonésia: risco de extinção devido à carne apreciada em banquetes

Pangolim carrega o bebê na cauda em zoológico da Indonésia: risco de extinção devido à carne apreciada em banquetes

O pangolim, uma espécie de mamífero que lembra um tatu, está em risco de desaparecer enquanto sua carne saborosa é servida em banquetes em toda a Ásia, alertam ambientalistas.
O misterioso animal é presa de caçadores clandestinos e acredita-se que mais de um milhão tenha sido retirado da natureza na última década.
"No século XXI, nós realmente não deveríamos estar comendo espécies em extinção - simplesmente não há desculpas para permitir a continuidade deste comércio ilegal", diz Jonathan Baillie, copresidente do grupo de especialistas em pangolins da Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
"Todas as oito espécies de pangolins agora estão na lista de ameaçadas de extinção, amplamente porque são comercializadas para a China e o Vietnã", destaca a IUCN em um comunicado.
O comércio ilegal está florescendo porque, além de ser uma comida sofisticada, as escamas do pangolim também são usadas na medicina chinesa para tratar condições como a psoríase e problemas circulatórios.
De fato, o animal escamoso se tornou o mamífero mais ilegalmente comercializado, o que levou o IUCN a acelerar esforços de conservação na Ásia e também na África, onde os comerciantes tentam responder à demanda crescente.
"Um primeiro passo vital seria que os governos chineses e vietnamitas fizessem um inventário de seus estoques de escama de pangolim e o publicassem para provar que os pangolins selvagens capturados não estão mais abastecendo o comércio", informou Dan Challender, copresidente do grupo de especialistas vinculados à Sociedade Zoológica de Londres.
Os conservacionistas querem tirar o pangolim da mesa de jantar e das listas de extinção, pois são altamente distintos evolutivamente. Sua extinção acabaria com 80 milhões de anos de história evolutiva.
O nome pangolim vem da palavra malaia 'pengguling', que significa algo que se enrola, pois esta é a forma como o animal se defende quando se sente ameaçado.
O pangolim, que se alimenta de insetos nas florestas tropicais, pesa entre 2 e 35 quilos, e mede entre 30 e 80 centímetros. A espécie gigante chega a 1,5 metro de comprimento.
Anteriormente, os pangolins eram agrupados com os tamanduás, as preguiças e os tatus, mas agora são conhecidos por ter uma relação mais próxima com os carnívoros.
Crédito: AP
Antes comuns no Sudeste da Ásia, pangolins estão ameaçados de extinção

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Ciclista dá carona "sem querer" a arara no interior do Mato Grosso do Sul



Pessoal vi essa reportagem no Domingo Espetacular dia 28/06/2015 e resolvi compartilhar com vocês, nossa é muito interessante, vale a pena conferir. 
Mostra uma arara selvagem que resolveu pegar carona com ciclistas em Aquidauana no Mato Grosso do Sul. 
Ela costuma pousar no capacete dos ciclistas e permanece ali durante um percurso de aproximadamente três quilômetros. Esse comportamento é bem inusitado e ela faz isso com frequência.

Confiram o vídeo:


sábado, 4 de julho de 2015



    Vídeo mostra mamãe guaxinim ‘ensinando’ filhote a escalar


    Um vídeo que vem se tornando viral nos últimos dias mostra uma paciente mamãe guaxinim ensinando seu filhote a escalar um árvore. Assim como outros animais, os filhotes desta espécie aprendem imitando ações de suas mães.
    O vídeo foi gravado por Jeffrey Reid, que filmou a cena do quintal da casa de seu pai em Port Townsend, Washington. A família já havia observado a fêmea de guaxinim preparando um uma “casa” para os dois na árvore, contou Reid à National Geographic.
    Nas imagens, é possível ver a mãe pegando o pequeno pelo pescoço e posicionando-o repetidamente na árvore, garantindo que o seu bebê não caia. Subir em árvores é uma habilidade vital para guaxinins, que usam a técnica para fugir de predadores, como os lobos, que não conseguem escalar.
    O filhote do vídeo aparenta ter mais ou menos 4 semanas, porém, a maioria destes animais costuma aprender a escalar somente aos dois meses de idade.

    Confiram o vídeo:



    Tráfico de animais: um hábito cultural brasileiro e suas consequências

    Até onde um hábito nocivo como traficar animais deve ser preservado como patrimônio cultural?

    -  A  A  +
    Juliana Machado Ferreira - Planeta Sustentável 


    Uma cena comum no Brasil todo, e considerada até bonita por muitos, é a da casinha com gaiolas de passarinhos penduradas para fora. 
    Para muitos, essa cena mostra o amor do dono da casa pela natureza e pelos animais. E na maioria das vezes, o amor é real e a pessoa nem imagina as consequências que estão por trás do simples fato de comprar um passarinho em uma feira-livre. 
    No entanto, devido ao imenso volume do comércio ilegal de animais silvestres brasileiros, esse hábito aparentemente inocente acaba sendo responsável por sustentar uma das maioresameaças à biodiversidade brasileira. 


    Atualmente, a demanda por animais silvestres vivos para suprir o mercado de animais de estimação é a modalidade de comércio ilegal que mais incentiva o tráfico de animais silvestres no Brasil. Vale lembrar que espécies da fauna silvestre são diferentes das espécies domesticadas pelo homem há milhares de anos. Para que uma espécie passe a ser considerada doméstica (e não amansada ou domada) é necessário que ocorra seleção de certas características, com diferenciação genética e fenotípica, a ponto de se tornar uma espécie distinta da parental, como ocorreu com gatos, cachorros, bois, porcos, etc. 

    Como mencionado no artigo anterior, a retirada de muitos animais silvestres de forma regular da natureza, não apenas gera sofrimento animal, mas pode ter consequências ambientais bastante graves, com ameaça de extinções locais ou extinção da espécie como um todo, até desequilíbrios ecológicos com consequências econômicas. 

    Os animais mais procurados pelo comércio ilegal para animais de estimação no Brasil são as aves canoras, papagaios, araras, répteis como iguanas e cobras, e pequenos mamíferos, como saguis e macacos-prego. No entanto, as aves são de longe os maiores alvos do comércio ilegal não só pela enorme demanda - é um traço cultural do brasileiro querer possuir aves de gaiola em casa - mas também por sua riqueza e relativa facilidade de captura. 

    Apesar de ser uma atividade tão relevante, estimativas confiáveis acerca do volume dotráfico de animais no Brasil ainda são escassas. A principal e mais citada fonte de informação publicada ainda é o 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Animais Silvestres, lançado em 2002, pela Rede de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres - RENCTAS. Neste relatório, os autores estimaram que todos os tipos de exploração ilegal de animais silvestres seriam responsáveis pela retirada de 38 milhões de animais da natureza brasileira, número que não inclui peixes ou insetos. 

    Ainda não existe uma estimativa única oficial, mas diversos números de levantamentos de diferentes instituições governamentais, como, por exemplo, o IBAMA e a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, permitem extrapolações que assustam pelo enorme volume de animais ilegalmente retirados, transportados, comercializados e possuídos: segundo um levantamento realizado pelo IBAMA, em 2002, os Núcleos de Fauna e os Centros de Triagem de Animais Silvestres receberam um total de 44.355 espécimes provenientes de apreensões, sendo que destes, 82,71% eram aves, 13,75% répteis e 3,54% mamíferos. Já de acordo com um levantamento realizado pela Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo com dados referentes ao ano de 2006, apenas naquele ano e somente no Estado de São Paulo, foram apreendidos pela PMA (excetuando-se então apreensões realizadas pelas polícias Civil, Federal, Rodoviária) 30.216 animais, sendo que destes 26.313 eram aves. 

    Por fim, em uma tentativa de utilizar metodologia científica para quantificar a atividade de venda ilegal de aves em Recife, dois pesquisadores de Pernambuco analisaram oito feiras-livres na região metropolitana e chegaram à conclusão que apenas as feiras analisadas podem ser responsáveis pelo comércio ilegal de 50 mil aves silvestres por ano, movimentando quase 630.000,00 dólares. Obviamente esses valores variam de forma marcada de local para local, mas basta lembrar que o Brasil tem mais de cinco mil municípios que em sua maioria possuem no mínimo uma "feira-de-rolo" (feira-livre onde também são comercializados animais e mercadorias ilegais) para começar a se ter uma ideia da importância desta atividade ilegal, tanto em termos econômicos quanto ecológicos. 

    Os principais defensores da manutenção de animais silvestres como animais de estimação alegam que este é um traço cultural do brasileiro e, como tanto, deveria ser preservado. Contudo, a meu ver, culturas são dinâmicas e devem evoluir. Obviamente patrimônio cultural valioso como música, dança, histórias, tradições, receitas, ente outros devem ser mantidos. No entanto, costumes claramente nocivos podem e precisam evoluir. Ou alguém argumenta que (guardadas as devidas proporções) escravidão, mulheres que não trabalhavam e não tinham direito a voto, ausência de controle de natalidade, palmadas em crianças, racismo e homofobia deveriam ser mantidos como patrimônio cultural porque um dia fizeram parte dos costumes aceitos em nossa sociedade?

    Há uma corrente que propõe que animais silvestres sejam reproduzidos em cativeiro com fins comerciais, o que, de acordo com os defensores desta ideia, não apenas supriria a demanda por animais silvestres de estimação, como criaria uma indústria poderosa, que, entre outros benefícios, criaria empregos, geraria impostos e movimentarias indústrias relacionadas. O argumento é válido e será discutido no próximo texto desta coluna. 

    Por agora é importante ressaltar que enquanto discutimos o assunto calmamente, milhares de animais sofrem maus-tratos e nossa biodiversidade está sendo erodida severamente e sem retorno.

    FONTES
    Regueira, R.F.S. & Bernard, E. 2012Wildlife sinks: quantifying the impact of illegal bird trade in street markets in Brazil. Biological Conservation (149): 16-22; 
    RENCTAS, 2001. 1º Relatório Nacional sobre o tráfico de Fauna Silvestre. 107p.

    10 incríveis reações de animais sendo libertados na natureza



    Milhares de instituições no mundo ajudam animais que, por algum motivo, tiveram que ser afastados de seu habitat natural. Na maioria das vezes, o processo para tratar um bicho retirado da natureza porque estava ferido, por exemplo, demora muito.  Então, quando estão prontos para voltarem para casa, a libertação costuma ser muito emocionante, tanto para os animais quanto para os tratadores.
    Veja abaixo as reações de alguns animais sendo libertados para voltarem ao seu lar
    1. Estes três tigres-siberianos:

    2. Cem chipanzés que eram usados para testes vendo o céu pela primeira vez:


    3. Estes filhotes de tartaruga encontrando o mar pela primeira vez:

    4. Esta raposa sendo libertada após um longo período de tratamento:


    5. Estes ursos entrando em contato com a natureza pela primeira vez:

    6. Estes filhotes de leão sendo libertados com os pais (adiante para 4:23)


    7. Estes filhotes de focas que pararam para brincar antes de voltarem para casa:

    8. Estes beagles brincando livres após serem resgatados de jaulas, onde viveram a vida toda:


    9. Este falcão voando livre após passar por um período de recuperação:

    10. E este chipanzé que abraça sua tratadora antes de voltar para seu habitat natural:






    Concurso premiará soluções de combate ao comércio ilegal de animais silvestres

    Redação - National Geographic Brasil - 19/05/2015

    Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) em cativeiro

    National Geographic, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o Instituto Smithsonian e a rede de monitorização do comércio de animais silvestres TRAFFIC, convida organizações e indivíduos para participar de um concurso que irá selecionar projetos com soluções científicas e tecnológicas inovadoras de combate ao comércio ilegal de animais silvestres.

    Os finalistas receberão assessoria técnica, apoio para o desenvolvimento de uma rede de relacionamentos para maximizar seus projetos e um acordo de patrocínio que pode variar de 100 mil a 500 mil dólares. O objetivo da iniciativa é amplificar o Plano Presidencial dos EUA de Implementação da Estratégia Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, lançado em 2014.

    tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilícita mais lucrativa do planeta, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas, e movimenta entre 10 e 20 bilhões de dólares por ano em todo o mundo.

    O concurso busca identificar e promover maneiras inovadoras para deter o tráfico e a matança de animais silvestres pelo mundo e será dividido em três etapas eliminatórias. Na primeira etapa, os interessados deverão apresentar uma sinopse de proposta descrevendo resumidamente o seu projeto e como ele poderá impactar na redução do tráfico. As sinopses de proposta podem ser entregues até 30 de junho de 2015.

    As propostas devem focar pelo menos um dos quatro desafios abaixo:

    - Rastreamento de rotas de tráfico de animais silvestres;
    - Reforço de provas forenses para embasar processos judiciais;
    - Redução da demanda por animais silvestres;
    - Identificação de corrupção na cadeia de tráfico.
    - Os interessados poderão usar o formulário online para apresentar a sinopse de proposta, com um resumo do projeto. A sinopse de proposta deverá incluir:

    - Informação demográfica do candidato ou da organização do candidato;
    - Uma descrição da solução proposta;
    - Como o projeto aborda um ou mais de um dos quatro desafios;
    - Uma descrição de como a solução proposta pode ser maximizada para alcançar um número significativo de usuários

    Todas as propostas devem ser em inglês. O prazo final para recebimento da sinopse de proposta se encerra às 23h59 de 30 de junho de 2015.

    O comitê julgador avaliará as sinopses de proposta e selecionará as mais promissoras para a segunda etapa. Os vencedores da segunda etapa concorrerão então à terceira e última etapa, quando os finalistas serão selecionados. 


    Para informações complementares sobre esta competição acesse o site:

    https://www.wildlifecrimetech.org/
    Santuário inicia corajosa campanha em prol dos animais


    O Santuário Ecológico Ranchos dos Gnomos, localizado em Cotia (SP), precisa de uma nova sede. A organização atualmente abriga cerca de 230 animais entre selvagens, silvestres, exóticos e domésticos, que foram vítimas do tráfico, do circo, de queimadas, do desmatamentos, das rinhas e do abandono. O atual estabelecimento enfrenta problemas sérios com o avanço da cidade e um novo local, de preservação ambiental, já foi escolhido no município de Gonçalves, em Minas Gerais.
    Porém, o Rancho só pode realizar esse sonho com a ajuda de pessoas do Brasil todo. Por isso, uma gigantesca e ousada campanha foi iniciada em abril para arrecadar pouco mais de um milhão de reais em dois meses – o suficiente para a compra da área. Trata-se de uma “corajosa cruzada” que busca envolver um grande número de amantes de animais na maior campanha de crowdfunding – que pode ser acessada neste link –  já realizada no Brasil, nesse caso, dirigida pela empresa Kickante, e com apoio da ONG Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e do Grupo Porta dos Fundos.
    O Rancho dos Gnomos atua há 24 anos no resgate e manutenção de animais das mais variadas espécies, incluindo 12 leões. Inclusive, um deles, o Bartô, é o grande felino veterano do Santuário fundado pelo casal de veganos Silvia e Marcos Pompeu, em 1991. Em 1996, Bartô foi resgatado na casa de um fotógrafo que tinha comprado o leão ainda bebê de um circo para tirar fotos junto de crianças. Para protelar seu crescimento, a alimentação de Bartô consistia de apenas um copo de leite por dia, o que culminou em grave raquitismo.
    Em 2003 chegaram ao Rancho, por meio da Polícia Militar Ambiental, duas leoas, Agna e Kiara. Elas foram abandonadas dentro de uma gaiola totalmente lacrada por solda e jogada no meio de um matagal na cidade de Jundiaí (SP).
    Hoje elas vivem com Baguá e Timbo (filhos de um casal de leões oriundos do Bwana Park do Rio – fechado quando constatada a situação trágica em que viviam os animais, morrendo de fome e de doenças). As leoas Biná e Hera foram vítimas de maus-tratos em circos com garras amputadas e queimaduras pelo corpo. Biná teve dente serrado e, decorrente disso, uma grave infecção na boca. Por pouco as duas não morreram.
    Cerca de 10 mil animais já passaram pelo Rancho 
    O Santuário tem ainda 6 onças-parda, 12 bugios, 6 macacos prego, 4 preguiças, 5 veados catingueiro, 4 emas, 1 lontra, 1 quati e cães, gatos, araras, papagaios, gansos, burrinho e galinha d’angola. Uma infinidade de espécies. Uma verdadeira Arca de Noé com animais que enfrentaram um dilúvio de maus-tratos e sobreviveram graças à pequena, mas dedicada equipe do Rancho entre funcionários e voluntários. O Santuário oferece suporte 24 horas por dia aos órgãos oficiais brasileiros como o IBAMA, Polícia Militar Ambiental, Polícia Federal, Defesa Civil e Secretarias do Meio Ambiente no acolhimento desses animais. Realiza ainda um completo programa de educação ambiental pelo qual já passaram cerca de 25 mil crianças e jovens da rede de ensino.
    “Sabemos que esta empreitada será um grande desafio, mas já vivenciamos desafios há 24 anos. Sou grato por esta missão de vida onde o aprendizado da compaixão, paciência, humildade e respeito a todas as formas de vida são constantes. Estamos vivendo um momento único e queremos dar continuidade ao nosso trabalho. Temos enorme gratidão por Cotia (SP), mas precisamos ir adiante. O primeiro passo é a compra da propriedade e, para isso, estamos contando com todos os amigos dos animais para juntar forças e levantar o capital necessário”, explica Marcos.
    Gonçalves (MG) foi escolhida pelo casal Pompeu por estar afastada do “agito” de São Paulo: são 204 km pelas Rodovias Ayton Senna/Carvalho Pinto, com boas estradas de acesso, localizado na Serra da Mantiqueira, com abundante natureza e pouco mais de 4 mil habitantes, com picos que chegam a 2.100 m de altitude. Trata-se de uma propriedade com 18 hectares e nascentes de água potável. Ou seja, condições muito melhores que as enfrentadas pelos animais do Rancho atualmente com falta de água, poluição do ar e sonora.
    “O Rancho do Gnomos é o maior presente que recebi de Deus e sou eternamente grata por esta oportunidade que me permite caminhar ao lado desses seres incríveis e que chamo de irmãos. Ao longo desses 24 anos dedicados a eles, um profundo vínculo foi estabelecido e me fez conhecer o verdadeiro significado da palavra amor”, declara Silvia.
    Além de tudo, o Rancho é “Verde”


    Algumas boas práticas são aplicadas no Rancho, por exemplo: permacultura (no tratamento a seco de dejetos dos grandes felinos, transformando-os em adubo) e fossa biodigestora (no tratamento dos dejetos de outros animais transformando-os em biogás e energia). E ainda tem tratamento de águas cinzas (residuais de pias e ralos), bioconstrução com telhado verde, compostagem e horta orgânica.
    Todas as informações pertinentes à Campanha “Santuário Animal” estão no site do Kickante que pode ser acessado pelos links http://www.santuarioanimal.com.br ou https://www.kickante.com.br/campanhas/santuario-animal.
    Bombeiros resgataram macaco em galpão de empresa em Quirinópolis - Goiás.



    Na tarde desta terça-feira (2), Bombeiros foram chamados ao setor industrial de Quirinópolis, onde resgataram um macaco prego. Foi preciso que os militares fizessem uma armadilha para conseguir capturar o animal.


    De acordo com relatos feitos aos bombeiros, o bicho estava no galpão de uma empresa, há alguns dias. Embora aparentasse boa saúde, o macaco foi encaminhado a um veterinário, onde passou por avaliação. Depois, foi devolvido ao seu habitat natural. Participaram do resgate, os soldados Jacinto, Marcos e Martins.

    Pessoal essa é uma iniciativa muito importante para salvar inúmeras vidas de animais silvestres!

    Contribuam!

    Mata Ciliar: UTI para animais silvestres!



    Você sabe o que acontece quando um animal silvestre é ferido, atropelado ou fica doente?
    Infelizmente, não há um local completamente equipado para que eles possam ser cuidados e reabilitados. O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres - CRAS, mantido pela Associação Mata Ciliar, já recebeu perto de 14.000 animais silvestres desde sua criação em 1998. Destes, conseguimos reabilitar e retornar ao habitat natural cerca de 40%, outros 40% vieram a óbito pelo estado lastimável que chegaram e 20% permanecem em cativeiro. Por isso contamos com seu apoio para mudar esta situação!
    Por causa da urbanização realizada sem planejamento, é crescente o número de animais que chegam em estado cada vez mais crítico, vítimas de atropelamentos, choques elétricos, ferimentos por linhas de pipa e doenças infecciosas típicas de animais domésticos. Para mudar esta triste realidade, queremos implantar uma UTI - Unidade de Terapia Intensiva - que nos possibilitará ser mais eficientes no atendimento e, possivelmente, vai mudar estes índices que estão muito aquém do que desejamos.
    Os animais silvestres precisam voltar a ser livres, a fazer parte da natureza... pela nossa própria sobrevivência!















    Participar é muito, muito fácil. São dois passos:

    1. Escolha o valor da sua contribuição
    2. Escolha a forma de pagamento, boleto ou cartão de crédito.

    Kickante é um site seguro e é um dos maiores sites de crowdfunding do mundo arrecadando fundos para causas nobres no Brasil afora e tirando muito projeto sensacional do papel.






    Por favor façam doações é para uma causa muito nobre,
    Salvar animais da nossa fauna brasileira!

    Mais informações acesse:

     http://www.kickante.com.br/campanhas/mata-ciliar-uti-para-animais-silvestres